Polónia apoia a luta global contra a pandemia de COVID-19
30.03.2020
Polónia respondeu ao apelo da Organização das Nações Unidas e apoiou o Fundo de Resposta Emergencial Central da ONU (CERF) do Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários (UN OCHA) com o valor de 1 milhão de PLN.
Atualmente o mundo está a enfrentar uma ameaça para a saúde pública nunca antes conhecida. O vírus COVID-19 espalha-se de forma dinâmica, enquanto os números de pessoas infectadas e de mortes aumentam perigosamente rápido. Tanto nos países desenvolvidos como nos países em vias de desenvolvimento, os sistemas de saúde, a economia e a vida cotidiana são postos à prova.
Independentemente do estatuto económico do país, os efeitos negativos da pandemia afetam mais as pessoas mais fracas. Particularmente as pessoas idosas e as que sofrem de doenças crónicas, as sem acesso aos cuidados de saúde adequados e as que vivem nas zonas de conflito.
Para diminuir a propagação do vírus, prevenir novas infecções e salvar as vidas, é necessário agir em conjunto, tanto no palco nacional como internacional. No dia 23 de março de 2020, o secretário-geral da ONU, António Guterres, fez um apelo a um cessar-fogo mundial: “Deixemo-nos inspirar pelos casos, que lentamente vemos surgir, de entendimento e diálogo entre fações rivais na busca de estratégias conjuntas de combate ao COVID-19. Mas precisamos de muito mais. Precisamos de por fim à doença da guerra… e combater a doença que está a devastar o nosso mundo.”
A pandemia de COVID-19 provocou novos desafios e necessidades humanitárias nesse ambiente operacional que é particularmente difícil. Por essa razão, a Organização das Nações Unidas lançou em 25 de março de 2020 um plano de resposta humanitária global de 2 bilhões de dólares (USD) para lutar contra a COVID-19.
No dia 26 de março de 2020 teve lugar uma videoconferência internacional de alto nível, liderada por Mark Lowcock, o subsecretário-geral para os Assuntos Humanitários e coordenador da assistência de emergência, e por Mike Ryan, o diretor-executivo de emergências da Organização Mundial da Saúde (Executive Director Health Emergencies Programme WHO). Os participantes da conferência sublinharam a gravidade da situação, bem como a necessidade de uma reação uniforme e rápida. Mark Lowcock disse que “esquecer os países mais pobres do mundo seria cruel e imprudente. Ao deixar que o coronavírus se espalhe nesses sítios, colocaria milhões de vidas em risco e regiões inteiras ficariam numa situação de caos, e o vírus teria oportunidade de se espalhar em todo o mundo”. Muitos doadores referiram que é precisa neste momento a reformulação dos planos para 2020, tendo em consideração a sua viabilidade, bem como as necessidades recentes e mais urgentes. Os participantes sublinharam que, em relação ao valor acima mencionado dirigido ao combate à pandemia, é um valor adicional, sem diminuir as alocações atuais, particularmente destinado à ajuda humanitária e aos grupos mais vulneráveis à infecção com o vírus.
A convite dos organizadores participou na videoconferência o secretário de estado no Ministério dos Negócios Estrangeiros da República da Polónia, Paweł Jabłoński. A Polónia tomou uma posição firme frente o desafio atual. “Não esquecemos os países numa situação humanitária difícil, que particularmente precisam de ajuda na luta contra a pandemia de COVID-19” - disse o ministro Paweł Jabłoński. Em resposta ao apelo do UN OCHA, a Polónia apoiou o Fundo de Resposta Emergencial Central da ONU com um pagamento voluntário de 1 milhão de zloty (PLN), facto sobre o qual o ministro Jabłoński informou durante a videoconferência com UN OCHA e WHO. Esses meios foram oficialmente declarados no dia 26 de março de 2020 como um pagamento adicional polaco para a diminuição dos efeitos da pandemia de COVID-19. É uma expressão de solidariedade da Polónia enquanto um doador de ajuda confiável e consistente para o funcionamento do UN OCHA.
Os meios do CERF para o combate à pandemia pretendem, entre outros, fornecer o equipamento laboratorial essencial para os testes de COVID-19 e o equipamento médico para tratamento de doentes, instalar estações de lavagem de mãos em campos e assentamentos, bem como lançar as campanhas de informação.